O DeCiED (Democracia, Cidadania e Estado de Direito) é resultado de muitos esforços dedicados e diversas contribuições trazidas por diferentes pessoas, de nacionalidades distintas, ao longo de décadas. Algumas destas pessoas infelizmente já nos deixaram fisicamente, mas estarão sempre conosco, homenageadas em nosso “Cantinho da Saudade”. Esse espaço é dedicado a essas grandes pessoas, a esses seres humanos de dignidade, caráter e honra, os quais serão nossa inspiração permanente.
Leonardo Prota (18/07/1930 – 19/03/2016)
Nasceu na cidade italiana de Monte Sant’Angelo, filho de Antonio Prota e de Maria Francesca Salatino. Formado em Filosofia e Teologia, foi sacerdote católico da ordem dos Oblatos, atuando enquanto tal no México (1958-1963) e no Brasil (a partir de 1963). Atuou em São Paulo e no interior do Paraná (Jandaia do Sul, Apucarana, Londrina), na gestão escolar e na educação de ensino fundamental e médio, bem como no ensino universitário.
Foi um dos fundadores e primeiros diretores da FASP (Faculdades Associadas de São Paulo). Doutorou-se em Filosofia na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro (1981). De 1982 até sua aposentadoria, em 2000, foi professor da Universidade Estadual de Londrina, fundador e primeiro diretor da Editora da UEL, Coordenador da Graduação em Filosofia e da Especialização em Pensamento Brasileiro. Foi fundador e presidente por uma década do Centro de Estudos Filosóficos de Londrina (CEFIL).
Organizou e sediou em Londrina, entre 1989 e 2001, os Encontros Nacionais de Professores e Pesquisadores da Filosofia Brasileira. Publicou inúmeros artigos e capítulos de livros, além das obras: Um novo modelo de Universidade (1987), Curso de Humanidades (vários volumes, entre 1987-1995), As Filosofias Nacionais e a questão da Universalidade da Filosofia (2000). Viabilizou e incentivou o surgimento da Revista Paradigmas (de Filosofia Brasileira) e da Revista Crítica, surgidas numa parceria UEL-CEFIL, na década de 1990.
Membro e presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina, bem como ocupante da cadeira 26 da Academia Brasileira de Filosofia. Foi imortalizado como um expoente da cultura brasileira, tendo um verbete com seu nome incluído no Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros (Brasília: Senado Federal, 1999, p. 388-389. Coleção Biblioteca Básica Brasileira).
José Ricardo Ventura Corrêa (05/02/1976 – 17/09/2019)
Natural do Rio de Janeiro, filho de José Corrêa e de Maria Ventura Corrêa. Possuía Graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008), Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), Pós-Graduação em nível de Especialização em Direito Público pela Universidade Gama Filho (2008) e Especialização em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública pela Universidade Federal Fluminense (2010). Mestre em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (2013). Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (2017).
Atuou como Especialista em Aviação, na Força Aérea Brasileira (1993-2005), recebendo, em 2004, Condecoração de Honra ao Mérito da Guarda Nacional Venezuelana, República Bolivariana de Venezuela. De 2005 até 2019, foi Policial Federal, atuando na Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro.
Sua atividade acadêmica também adquiriu relevância, já que foi professor de Direito na Universidade Plínio Leite (2009-2016), na Universidade Salgado de Oliveira (2014-2016) e na Academia de Polícia Militar D. João VI (2012-2013). Autor de diversos artigos publicados em periódicos científicos no Brasil e no exterior. Falecido no exercício da sua atividade policial.